Desde a morte do primeiro bispo até a eleição do segundo, passaram-se oito anos (1764 – 1772). Esse longo período de vacância aconteceu muito em função do clima de desconfiança mútua existente entre a Corte de Lisboa e a de Roma, agravada principalmente após o episódio da expulsão dos jesuítas. Dom Joaquim Borges de Figueroa foi nomeado bispo e tomou posse por seu procurador em 1772. Seu episcopado foi curto, sem nunca ter estado em Mariana que sempre governou através de delegados. Contudo, um importante aspecto de seu período como pontífice de Mariana deve ser destacado: o extremo zelo com que se dedicou ao Seminário. Foi por recomendação sua que chegou à diocese o Pe. Luis Vieira da Silva, professor de grande importância para o Seminário e para Minas Gerais. Seu governo encerrou-se em outubro de 1773 ao ser nomeado Arcebispo da Bahia.
Fonte: SANTIAGO, Marcelo Moreira. et al. Igreja de Mariana. 261 anos de história. 100 anos como Arquidiocese: 1906-2006. Mariana: Gráfica Dom Viçoso, 2007, p. 53-58.